Eu danço com as palavras numa eterna valsa
Que me ajuda na tentativa de encontrar
Aquele sossego que me escapa
Sou uma eterna bailarina,
toda torta e de duvidosa alegria
Meu dançar já não mais agrada
o peito que só pede calma
Desejo somente tentar explicar
o bolo de palavras alojado aqui
Que de forma alguma quer se calar
Aproxime-se se puder aceitar
meu eterno barulho
Que compulsivamente cantarola
Sem alguma demora
Concentre-se e aprenda
com a torta bailarina
que nunca se assossega.
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