domingo, 20 de julho de 2014

Entortou...

Eu danço com as palavras numa eterna valsa
Que me ajuda na tentativa de encontrar
Aquele sossego que me escapa 

Sou uma eterna bailarina, 
toda torta e de duvidosa alegria
Meu dançar já não mais agrada
o peito que só pede calma

Desejo somente tentar explicar
o bolo de palavras alojado aqui
Que de forma alguma quer se calar

Aproxime-se se puder aceitar
meu eterno barulho
Que compulsivamente cantarola
Sem alguma demora

Concentre-se e aprenda
com a torta bailarina
que nunca se assossega. 

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