terça-feira, 30 de setembro de 2014

Adeus setembro

Adeus setembro! Toda despedida é triste mas essa nossa não será. Você me trouxe inspiração, novas músicas e novos amores. Adeus setembro! Vá com cuidado e volte bom assim ano que vem. Adeus setembro! É hora de descansar. Adeus setembro! Até o ano que vem.

Ato II

Eu não vou embora. Eu não quero ir embora, não preciso de distância. Eu preciso de você. Não importa o quanto tente, o quanto se esforce, o quanto peleje, você nunca vai me convencer. Sempre vou encontrar um pouco da sua cor, da nossa cor para tingir seu espírito cansado e cinza. Você é só uma garota sem rumo que tenta se afastar da luz do farol. Eu sou teu farol. Sou o cais do seu barco. Você coleciona o tempo que ninguém nunca quis e eu sirvo amor, não tenho medo de me instalar em você. Espere só mais um pouco antes de encontrar a paz que machuca. Antes de me expulsar do seu país. Não se afaste de mim, pois sou teu cinema, seu filme francês.

A dançarina

A menina dança. A menina dança quando está triste, a menina dança quando está feliz, a menina dança quando não sente nada. A menina dança e sacode os cabelos lisos, a menina dança e me convida pra viver com ela. A menina dança e me deixa louco. A menina dança e vira os olhos, a menina dança e compõe músicas tristes. A menina dança! A menina dança para se libertar, a menina dança para se perder. A menina dança porque tem vontade, a menina dança e fecha os olhos, gira o pescoço. A menina dança e toca guitarra. A menina dança e se expande, se envaidece. A menina dança, a menina dança e me bagunça, me desconcerta. A menina dança e beija meu pescoço, a menina dança e senta no meu colo. A menina dança e diz que está apaixonada, a menina dança e diz que quer ter filhos comigo. A menina dança e fuma um cigarro de marca francesa, a menina dança e coleciona lavandas. A menina dança. A menina sempre dança. A menina dança quando quer carinho, a menina dança quando quer ficar só. A menina dança e ainda não é minha. A menina dança dentro de mim. A menina dança vazia de si. E se eu fechar os olhos, a menina ainda dança. A minha menina dança.


ato I

Todos os dias ele me pergunta o que espero da vida. Todos os dias ele esbarra no meu ombro cansado sua solidão. Todos os dias ele espera encontrar em mim o que não encontra em outro lugar. Todos os dias ele me beija na tentativa de reduzir meu egocentrismo. Todos os dias ele tenta reduzir minha ausência, e eu, cansada, me ausento mais. Todos os dias ele me pergunta por que é que eu vou embora tão fácil. E eu, assim, tão inanimada, desvio um pouco mais. Todos os dias ele procura se pintar de mim. Todos os dias ele me quebra com músicas que buscam amor aqui dentro do meu peito. E eu, tão exausta, me silêncio ainda mais. Todos os dias tento fazê-lo perceber que já não estou mais aqui. Me mudei há dias, há semanas, há meses... Instalar-se em mim não lhe trará paz. Junte seus poemas e seus sorrisos caídos e vá embora. Vá com cuidado. Fique com Deus.

Planos soberanos

Vou guardar seus cachos rebeldes, sua barba grande e suas pintinhas no braço. Vou guardar suas camisas bonitas e seus jalecos com as iniciais do seu nome. Vou guardar seu olhar manhoso e seu jeito de me fazer sorrir. Vou guardar seus rabiscos de músicas feitos em dias nublados. Vou guardar nossos domingos e as flores que traz pra mim. E eu vou guardar os vinhos secos que tomamos nas quartas-feiras e seu all star desbotado. Vou guardar seus óculos de velhinho e todos aqueles livros que você sabe de cor o que é dito neles. Vou guardar aquele seu desespero e a ideia maluca de ter 151 filhos com nomes de pokemons. Eu vou guardá-lo por inteiro. Seu sobrenome, seu endereço, seu prato, sua música, sua cor preferida.

segunda-feira, 29 de setembro de 2014

As flores

Você desenhou flores na minha parede e disse que era para a primavera ficar pra sempre em mim. Você desenhou flores na minha parede e disse que era pra eu não chorar quando a chuva chegasse e afogasse meu jardim. Você desenhou flores na minha parede para que eu lembrasse de nós todas as vezes em que deitasse na cama. Você desenhou flores na minha parede para que nosso amor nunca morresse. Você desenhou flores na minha parede com a intensão de roubar toda essa confusão que existe em mim. Você desenhou flores na minha parede e disse que me amaria até que a última flor murchasse. Você desenhou flores na minha parede e disse que essas nunca murchariam. Você desenhou algumas flores na minha parede, e sorrindo foi-se para longe. Você desenhou flores na minha parede e deixou um pouco de si no meu quarto. Você desenhou flores na minha parede e o nosso amor começou na cantina da faculdade. Você desenhou flores na minha parede e agora eu não posso mais apagá-las. Você desenhou flores na minha parede e agora eu não posso mais te apagar.

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

My dreams

Era uma vez, eu era uma menina tímida. Sempre me escondia das pessoas e dos motivos óbvios que cada um de nós carregamos. Na escola, eu nunca me importei realmente com tudo o que era dito.
Era uma vez, eu era uma adolescente rebelde que se apaixonou pelo rock 'n' roll. Pintava as unhas de preto e chorava no braço de uma guitarra vermelha. Escrevia textos para me manter longe de casa, cantava músicas dentro de minha cabeça. Sendo assim, por que eu desistira de viver nos meus sonhos? Nada aqui é real e eu não tenho nenhum lugar pra ir. Nada é real. Não me encaixo em nada, por mais que eu tente, nunca me sinto completa. Eu nunca me importo de verdade. Então, por que eu deveria abandonar meus sonhos? Acho melhor me sentar e observar a chuva. Não há outro lugar em que eu possa me sentir bem, não há outro lugar em que eu possa me sentir bem. Os sonhos passarão e eu ainda estarei aqui, chorando sob a minha guitarra. 

quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Para ele

Matt era um rapaz solitário. Não acreditava em si próprio nem em seus objetivos. Andava preso, tão mais preso que botão. Começava os dias pensando em suicídio, e os terminava assim também. Nunca saia de casa, nunca se movia, nunca fazia barulho. Mas então,um dia seu silêncio fisgou alguém. Ela falava francês e vivia perdia em confusão. Nas quintas-feiras ela praticava Tênis só pra falar que conseguia fazer algo certo na vida. Gostava de pintar as paredes e também de andar descalço. Os dois gostavam de guitarra e violão, ele algumas vezes, mais que ela. Matt se mantinha um pouco longe, mas, isso não impedia que os dois se amassem. Eles preenchiam a solidão igualitária de todas as formas possíveis; tinham uma banda, tomavam vinho, fumavam algumas vezes por semana e faziam amor quase todas as manhãs. Aos poucos Matt foi deixando de ser solitário e aceitando a ideia de uma vida dividida. Ele queria estar preso, não só ele, mas, ela também. Ambos queriam estar cada vez mais presos um ao outro. Se faziam em uma sintonia bonita e alegre. Ele com sua barbicha, ela com suas luzes no cabelo.

terça-feira, 23 de setembro de 2014

uma declaração

"Nos conhecemos por acaso num domingo qualquer. Você tinha as mãos cheias de roupas e tralhas de mudança e eu tinha um vazio que ia além de minhas mãos e escapava entre meus dedos e dentes, sufocando cada vez mais minha existência. No começo tive dificuldades em entender você, nunca  soube ao certo quando seu sim significava "sim" ou quando seu sim significava "não." Juro que pensei em desistir de te chamar pra sair porque simplesmente ficava sem palavras quando você chegava, aliás, eu ainda fico. O engraçado é que, aos poucos, você foi tomando conta de mim e da nossa relação que parecia nunca dar certo. Eu fiquei bravo! Caramba! Por que nunca dava certo com a gente? Sempre tinha algo que nos impedia. Mas cara, olha que loucura essa coisa de gostar... Mesmo com todas as nossas brigas e todas as vezes que você disse que não sabia como minha mãe não tinha me abortado, nós nunca desistimos um do outro. Você nunca desistiu de me fazer feliz e eu nunca parei de errar, isso de alguma forma me motivou e motiva a nunca deixar a gente de lado.
Não sei nem explicar o bem que você me faz nem agradecer por todas as vezes que tirou aquelas manchas horríveis de molho de tomate dos meus colarinhos. Como conseguiu madame? Como conseguiu organizar meus livros? Como conseguiu deixar meu quarto habitável? E como consegue me deixar ansioso todas as manhãs de sábado? Como você conseguiu me fazer frequentar aquele show do Cícero e ainda por cima gostar? Deus! Você faz coisas espetaculares, entre elas, me amar.
Eu sempre disse que me amar era um fardo e você sempre torceu esse nariz empinado. Sempre me contrariou, e por Deus, agradeço isso... Obrigado por me fazer tão seu. Obrigado por sorrir desse jeito tímido e me deixar explorar teu corpo. Que continuemos assim por mais 10, 100, 1000, meses, anos, décadas, séculos.... E que nunca acabe."

Seja bem-vinda primavera!

Chegou a primavera, que delícia! Agora já posso abandonar o gelo seco que existe dentro de mim. Posso nascer junto das flores, posso cantarolar com os pássaros e roubar um pouco da cor que essa estação do ano tem. Chegou a primavera! Mal posso esperar para sair por aí desfilando com meu perfume suave de alecrim. Mal posso esperar pra deixar os sentimentos bons nascerem dentro do meu peito e tomarem conta de mim, uma pobre criatura que estava entregue ao inverno seco e massacrante. Chegou a primavera! Quero colecionar lavandas, margaridas, tulipas e rosas. Quero sentir o cheiro da brisa, quero fotografar todas as árvores que eu encontrar durante meu percurso. Chegou a primavera! Junto dela veio a alegria, a esperança de que novos amores vão florescer lindamente assim como as flores. Chegou a primavera! Junto dela aquele pouco de mim que morreu com a primavera passada. Chegou a primavera! Chegou a formosura, a delicadeza, a suavidade.

quarta-feira, 17 de setembro de 2014

a distância de The Zephyr Song

Nós nos perdemos nos acordes de The Zephyr Song, embalamos nossos corpos em cada verso e cada nota musical. O que você realmente sente? Sente toda aquela vontade de voar? Eu sinto. Sinto como se estivéssemos longe da Terra, da via Láctea. Sinto como se estivéssemos em um mundo completamente novo e cheio de emoções intensas, vulcânicas. Eu sinto um amor estratosférico. Uma vontade de você que não cabe mais em mim. Que loucura, eu achava que já não era mais nada por dentro. Eu o sinto mais do que nunca. Será que vamos encontrar um lugar juntos? Que continuaremos nos perdendo juntos? Peço a mim mesma que sim. Nós vamos viver pra sempre.

terça-feira, 16 de setembro de 2014

Eu sim, gosto

Eu gosto de você. Gosto de como segura minha cintura, de como bagunça meu cabelo e de como me beija. Gosto de dividir a pipoca com você. Gosto das nossas manhãs de domingo. Gosto caminhar segurando sua mão porque me sinto segura. Me sinto confortavelmente segura em você. Admito, odeio seu sobrenome. Mas amo odiá-lo. Gosto de você pra casar. Gosto da forma com que fazemos amor. Gosto de você pra enfeitar nosso apartamento. Nosso templo. Toda a cidade. Gosto planejar coisas clichês e óbvias. E gosto de também acreditar. De acreditar na eterna paixão.

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

mais um aleatório

Queria fazê-lo sentir tudo o que eu sinto. Ajudar, de forma completa na sua eterna preocupação em ser algo. De ser alguém. Eu poderia fazê-lo entender que não precisamos de muito. Que ele tem um jeitinho meio encantador, engraçado. Poderia mostrar-lhe todas as alternativas que tem. Todas as estradas. Poderia, inclusive, tê-lo. Fazê-lo enxergar que não precisa ser alguém pra ninguém. Ele já é alguém pra mim.

sexta-feira, 12 de setembro de 2014

com afeto, com pés gelados.

Todas as manhãs ela faz café forte e chá de hortelã. Enquanto arrumo meus livros ela revesa nas xícaras de chá e café com excessivo açúcar e observa tranquila minha euforia. Eu tomo um banho na banheira de porcelana, ela massageia minhas costas, beija meu pescoço.Enquanto eu tomo uma xícara de café ela arruma minha gravata, beija minha barba e abraça meu peito.
Durante a noite nós matamos a saudade ao som de Chico Buarque, ela quem escolhe as músicas. Eu fumo um cigarro, ela faz carinho no gato. Eu aperto seus braços, ela retribui com um sorriso no rosto. Eu tento entender toda a poesia que sai de seu corpo, ela me confunde cada vez mais. Eu me despeço e digo que vou embora, ela me pede pra ficar mais.
Toda sexta-feira ela cozinha e exibe a iluminação diferente no seu apertamento, que agora é meu também. Eu escolho o vinho e ela me conta coisas chatas do seu dia. Nos amamos no sofá, no divã, na banheira e na cama. Me embalo nas carícias repletas de afeto que ela exala. Me deito por cima de seus seios, ela enrola os dedos gelados nos meus fios de cabelo. Vivemos assim, com afeto, com amor, e pés gelados.

quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Menino maroto

Menino maroto que anda sempre com seu all-star vermelho. Usa sempre camisetas bonitas e listradas, com exceção nas quintas-feiras. Menino maroto que gosta de conversar sobre a Teoria da Evolução. Menino maroto que coça a barba quando vai explicar alguma coisa sobre botânica. 
Ah, o menino maroto carrega suavidade e violão. O menino, maroto, menino... Está louco pra se abandonar e ser encontrado por alguém que o mereça. Vive guardando flores nos bolsos de suas camisas sociais, vive cansado da solidão. Menino maroto que canta sozinho. Menino maroto que canta amor. Menino maroto que não volta mais. 

domingo, 7 de setembro de 2014

O escritor, a carta, o sábado

"Gostaria de contar que estou estupidamente encantado por você. Você tão você possui características e manias que eu nunca vi em outro lugar, em outra pessoa... Veio cheia de pintinhas, alergia a gatos, resfriados constantes. Não consigo escolher uma mania tua que mais gosto! Acho linda a forma com que você vê o mundo. A forma com que você escreve sobre si mesma e não consegue definir seu “jeito vulcão” que é por não ter definição que me encanta ainda mais. Gosto da sua tara por mapas e dicionários, de contar os palitinhos queimados que você guarda de volta na caixinha, de contar quantas vezes você toma chá no dia (de 5 em 5 mins, resumindo: É CHÁ PRO DIA TODO!) Acho engraçado seu medo de avião e de multidões, e também quando gagueja porque tá com vergonha juntamente com suas bochechas vermelhas. Seu sotaque é tão fofo! Gosto até de quando começa com suas nerdices. Ai meu Deus! Adoro massagear seus pés cheios de bolhas, você é meu pedaço! "



sábado, 6 de setembro de 2014

chamado. sugestões. ordens.

 Vamos dançar essa noite.Vamos falar de amor essa noite. Vamos beber vinho. Vamos andar sem rumo. Vamos nos beijar mais intensamente. Vamos nos sentir mais. Vamos fazer amor. Vamos ouvir suas bandas grunges. Vamos beber Whisky. Vamos comprar chiletes. Vamos deitar na sua sacada. Vamos fazer mais amor. Vamos, não importa como, mas vamos.

terça-feira, 2 de setembro de 2014

Aleatório

Eu sinto tua falta. Sinto falta dos teus pés gelados entrelaçando-se aos meus. Sinto falta do seu dedo indicador se enrolando nos meus fios de cabelo sempre bagunçados. Falta do seu rosto roçando minha barba e do sorriso que surgia logo após. Você faz muita falta e eu sempre soube disso. Sempre soube que se você fosse embora, nosso apartamento ia ficar vazio. Vazio de sentimentos, ia voltar a ser meu apartamento. 
Eu finalmente decidi arrumar meu armário, acredita? E você estava certa. Havia muita coisa ali que eu não precisava, nem preciso. Me livrei de quase tudo. Até daquela jaqueta foda que você odiava. Lembra daquele seu casaco que você perdeu? Pois é. Estava no meu armário o tempo todo.  Mas não joguei fora porque é teu. Espero que você sinta falta dele outro dia e venha buscar. Hoje eu também fui ao médico, naquele que você sempre pediu para que eu fosse...E fiz todos aqueles exames idiotas. Mas... Me diz... Como estão seus alunos? Você conseguiu aquela ida ao museu que tanto queria? Espero que sim. 
Eu estive olhando uma revista de bebês outro dia... Simpatizei com alguns nomes, aqueles que achei que você iria gostar. Comprei flores também, as suas preferidas. Estão aqui esperando por você. Assim como as cortinas, o armário arrumado, o peixe, o livro que queria tanto, nossos anéis e eu. Estou esperando por você desde o dia que foi embora. Não estou sendo palhaço agora. Estou sendo eu e sei que você sabe disso. Você sempre sabe.
Ando um pouco nervoso por esses dias. Nervoso de ansiedade. Fumei uns cigarros a mais e me embebedei no fim de semana. Não precisa ficar brava nem torcer esse seu narizinho empinado. Dessa vez não dei em cima de nenhuma outra garota, estava pensando em você. Sempre pensei em você, mas agora pensei na falta que me faz. Nunca mais ouvi nenhum elogio nem alguma palavra que me confortasse. Tentei eu mesmo me motivar, mas por Deus eu não consigo! Não sou fofo... Esse papel é só teu. O lado vazio da minha cama é só teu.  Eu sou só teu. Então volta, tá? Volta com seu com seu gato, com seus sapatos, com seu amor que é meu.

segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Reflections of a Skyline


Esse curta pertence ao filme "Crave" da escritora Sarah Kane que se suicidou antes de seus trabalhos serem devidamente reconhecidos. O mesmo foi gravado em um telhado em Londres, num único dia.
Espero que sintam assim como eu e sem mais. Beijos,
                                                                                gata míope.

Bem vindo, setembro!

Hoje é dia primeiro. Quero começar o mês com o pé direito! Vou fazer alguns votos daqueles de começo de ano, onde a gente meio que materializa planos insanos e que nos fazem bem só em pensar. Queria pular as sete ondas mas nessa cidade não tem mar... Bom, tudo bem. Ao invés das sete ondas posso somente saltar sete vezes, creio que, Iemanjá simpática que só, irá entender e perdoar esse meu pequeno deslize. Ainda hoje vou começar um outro livo, um que me faça viajar para longe daqui. Não quero muito pensar no amanhã, quero me concentrar em hoje, em como o primeiro dia vai terminar para mim e no que vou aprender nesse exato momento. Eu costumava sofrer por antecipação, mas hoje eu não quero. Por hoje eu quero só o hoje. O amanhã eu deixo pra depois.